“Às vezes, é preciso perder o equilíbrio para viver uma vida equilibrada!” – Comer, Rezar e Amar.
Nosso corpo é programado para estar em equilíbrio hormonal, de temperatura, e ele “apita” através dos sintomas quando algo está fora do eixo. O stress é uma forma de mostrar que algo está pesado demais no emocional e físico. O corpo busca a todo momento se regenerar e manter-se saudável.
Mas e a mente? Ela também tem mecanismos para aguentarmos as pressões do dia a dia, os conflitos de emoções, as demandas internas e desejos. E também, tooodo conteúdo inconsciente que quer sair, mas que fica guardado como uma forma de proteção contra si mesmo. Sabe os “surtos”, catarse, explosões emocionais, choro fácil? São sintomas que você está no limite, que é hora de “esvaziar a xícara” para voltar ao equilíbrio.
Ter uma vida equilibrada não é não ter defeitos, surtos, stress, controlar todas as emoções e reações a todo momento. Ao contrário. Todo excesso (de organização interna, de controle emocional) mostra uma falta e um medo gigante de perder o controle e não voltar ao normal. Você controla para não mostrar o que mais teme: falta de amor próprio, de aceitação, autoconfiança, de cultura… Você controla suas emoções de maneira exagerada para ser amada e estar integrada no meio em que vive.
Sabe aquela pessoa extremamente recatada, educada, fala baixo, meio travada e robô? Este comportamento é um jeito dela lidar com o que não tem conseguido e manter-se sã para os outros, enquanto que internamente está um caldeirão. É extremamente necessário convivermos com nossas loucuras, com nossas sombras e “desequilíbrios” de vez em quando.
A febre vem para combater o que está de errado no corpo para ajudá-lo a voltar ao seu funcionamento saudável. A pessoa sã é aquela que consegue se enxergar com todos os aspectos (negativos também), acolhê-los, integrá-los à sua personalidade, lidando com eles da melhor forma possível, resolvendo-os antes que passem do limite.
É sadio ser um pouquinho “doida”!
Acredita e vai!