A forma como tratamos o outro é um reflexo do nosso interior.
Aquela frase que “as pessoas tem de mim o que merecem, ou o que cativaram” não me agrada. Quem somos nós para decidir o que o outro merece? Baseado em que julgamento? Não sabemos o motivo das pessoas estarem/ serem como são, nem o que se passa na vida delas. Não devíamos tratar bem só quem nos trata bem, mas a todos. O tratamento não deve ser dado de acordo com o que o outro me fez.
É verdade que ninguém quer ser maltratado, e às vezes reagimos por impulso, ou como espelho do que recebemos. Mas se conseguirmos nos distanciar da situação e lembrar disso, podemos mudar o humor da pessoa com nosso carinho. Já experimentou? Isso vale para qualquer outra coisa.
Tratamos as pessoas como nós ESTAMOS, o que quase nada tem a ver com o outro. Se estamos bem, nada nos atinge e ninguém nos tira do centro. Dizer que tratamos alguém mal porque fomos maltratados pode ser uma dela desculpa para justificar nossos erros.
Tratar bem quem não te trata desta forma não é se rebaixar e aceitar tudo, mas mostrar seu valor (dentro dos seus limites), apesar do outro.
Mostrar sempre o que você tem de bom independe das pessoas. Você para de alimentar o ciclo do ódio, do ressentimento, do mau humor. Assim como as coisas ruins contagiam, as boas também, com o dobro do poder. Mostre-se diferente, seja sempre sua melhor versão, mesmo com quem não a merece!
Vamos juntos quebrar esse ciclo!
Acredita e vai.