Você não consegue sufocar seu maior desejo por muito tempo.
Somos seres desejantes. A cada minuto desejamos algo: um sorvete, que faça mais frio ou mais calor, que cheguem as férias, que tenhamos mais dinheiro, que aquela pessoa se declare, que paremos de desejar tanto… A lista só acaba quando morremos!
O desejo faz parte do ser humano e é diferente da necessidade. Desejo está ligado aos sonhos, fantasias e quer realização específica: “eu quero tal coisa!”. A necessidade é um “pedido” para regulação do corpo em suas necessidade básicas (“eu preciso, necessito!”) e não é vinculada a nenhuma especificidade para tal. Por ex, se você está com sede, procura beber água para não desidratar (autopreservação) e para saciar essa necessidade, qualquer água serve. Mas se você quer a água importada mais cara, você está criando um desejo.
Enquanto a necessidade deve ser resolvida prontamente, muitas vezes acabamos postergando a realização dos nossos desejos. Eles podem mudar durante a vida e acabamos eliminando alguns de qualquer forma. Mas há algumas coisas que se não satisfeitas, ficam no nosso inconsciente até as realizarmos. E aí, aparecem disfarçadas em forma de sonhos, de emoções, de atos falhos, e te perturbam até você resolvê-las.
“Aquilo que você resiste, persiste” – Jung.
Se há algo que te persegue, que não sai da sua cabeça ou que vira e mexe vem ao seu pensamento, que você sente que quer mais que tudo, sonha com aquilo, esteja certo que é o seu desejo e enquanto você não arranjar um jeito de diminui-lo (resolvendo ou mudando o foco), ele estará sempre te acompanhando. Não adianta você ignorar, fingir que “não quer”, que não liga. É uma pista do que vai no seu coração.
Acredita e vai!