Ser vulnerável
Muita gente confunde vulnerabilidade com fragilidade, com ser pequeno, sensível. Isto porque ao se sentir vulnerável você se sente exposto e parece que perde todas as defesas que te mantém firme, estando aberto ao julgamento do outro. Você se vê numa situação de risco, de necessidade e carência.
Mas estar vulnerável, ao contrário, é se abrir, é mostrar quem você verdadeiramente é, com suas fragilidades e medos e todas as imperfeições que tiver. E para isto é necessário muita coragem e força, pois correr riscos e se expor não é muito confortável.
Abraçar a vulnerabilidade te torna mais interessante, único, autêntico. Você é o que é, e não tem vergonha de se mostrar nem tem medo de arriscar, mesmo sem garantias de sucesso ou do amor correspondido.
Quando você se permite estar mais vulnerável, você se torna mais aberto ao mundo e ao novo, sem amarras, sem querer controlar o que pode vir. A vulnerabilidade é necessária para conectar intensamente as pessoas e criar relações profundas e verdadeiras. É preciso uma dose de vulnerabilidade para se entregar por inteiro nos relacionamentos e manter contato com sua essência, sendo mais feliz e livre.
Para isto é preciso primeiro aprender a se amar, a se aceitar e perdoar, e ser gentil consigo mesmo. Ser você é o melhor presente que você pode dar às pessoas e a si mesmo. Todos somos vulneráveis, e ao tentar controlar este estado, você paralisa também a alegria, gratidão, liberdade e seu propósito de vida.
Abrace sua vulnerabilidade, o seu ser. Ame com todo o coração sem medo de decepções, sem garantias. Mostre-se sem máscaras. Pratique a gratidão e a alegria mesmo nos piores momentos, acredite que você é suficiente. Entregue-se à vida.
Liberte-se!
Acredita e vai!